domingo, 20 de junho de 2010

Trecho da entrevista Aurélio Nascimento (sociólogo)




Reporter: Bruno de Toledo

Imagens : Bruno de Toledo

Trecho da entrevista com Luiz Concilius



Reporter: Tiago Maciel

Imagens: Bruno de Toledo e Bárbara Abdalla

Bastidores da Entrevista com Luiz Concilius



Reporter : Tiago Maciel

Imagens:Bruno de Toledo e Bárbara Abdalla

sábado, 19 de junho de 2010

O Brasil líder na América Latina


Por que o Brasil é uma potência sul-americana.

O Brasil nos últimos oito anos do governo Lula está cada vez mais consolidado como grande potencia política da America Latina e considerado por todos os seus vizinhos como o líder do continente .Saberemos a partir de agora como o país conseguiu o seguinte posto e quais os principais acontecimentos econômicos e sociais discutidos com especialistas nas suas áreas.

O país obteve ascensão econômica e social nos últimos anos e a partir dessas melhorias se tornou o líder na America Latina ,sendo assim, podendo interferir em diversos assuntos relacionados ao continente e participando ativamente em diversos assuntos ,mas ,para conseguir o posto atual houveram mudanças nos caminhos políticos da nação ,que saia de um governo de um sociólogo como líder que era Fernando Henrique Cardoso , que em seus dois ele buscou novos caminhos para que o Brasil assumisse definitivamente o posto de primeiro pais latino americano porem seus mandatos ficaram marcados negativamente .

O primeiro foi marcado pela denúncias de corrupção, dentre as quais merecem destaque as acusações de compra de parlamentares para aprovação da reeleição e já o seu segundo mandato foi marcado pela famosa Crise do Apagão, tornando ,assim o Brasil como um dos países mais desacreditados do mundo e da America do Sul .
Após a saída do sociólogo quem assumiu a posto de mandatário da nação era um operário ,chamado Luiz Ignácio da Silva conhecido como (Lula) e a partir disto os foco econômico do pais foi direcionado para o crescimento e a estabilidade econômica do Brasil.

Para o economista JOSE EDUARDO DE MORAES PINTO, que é formado pela PUC-Campinas ,e atualmente professor na área de Economia da universidade-UMC , disse como esta a economia nos últimos com as seguintes palavras: “ eu acho que nesses últimos dezesseis anos de Real agente já aprendeu um pouco com os erros que cometemos no passado e que hoje em dia ninguém pense em uma mudança que seja sempre para o avanço de nossa nação e daqui pra frente sempre melhorando e rotrocesso não concerteza”.

Para o economista também quando perguntado sobre qual o principal fator que influenciou economicamente para que o Brasil assumisse o posto de líder a America Latina , José cutucou o pensamento político do Brasil desde o inicio de tudo com a seguinte resposta: “Demoro um pouco pra gente aprender aproximadamente uns 500 anos(...risos), mas que não temos como fugir pelo tamanho territorial do pais o grande fator econômico é o passado na questão da exportação de café e de cana-de-açúcar sempre seremos um pais agrícola e sempre dependeremos disso para que sempre haja um balança comercial positiva”. Assim o economista vê o crescimento da economia do país como líder.

Já para o sociólogo Aurélio Eduardo Nascimento Formado pela PUC –SP a 14 anos o sociologo e coordenador do centro de histórico de São Paulo o Aurélio comentou um pouco como o é o Brasil na questão social e também o posto do pais atualmente com as seguintes palavras: “O Brasil nos últimos doze quatorze ou até mesmo nos últimos dezesseis anos estamos longe do ideal mas que caminha bem e esta crescendo mesmo com o governo considerado atualmente por mim como o menos voltado para a área social e sim voltado para a área econômica e mesmo com o governo pífio na minha área vejo que as pessoas do Brasil estão se conscientizando ao longo dos anos ”.

O sociólogo também falou um pouco sobre o a situação na america latina e também sobre os diversos povos do continente , com ênfase no futuro e os tipos de governos existentes no momento da seguinte forma “Eu vejo coisas com olhos mais esperançosos espero não estar iludido a questão da America Latina pra mim tem uma coisa que eu diria que até que é uma quebra narcísica na relação de poder constituído nos últimos anos as imagens hoje dos grande representantes do poder politico são novas caras e novos pefis étnicos e de classe e que é uma força que demarca o povo que é tão diferente da America latina e que o poder esta mais mestiço e mais da terra é uma nova cara interessante para o futuro quanto ao governo atual espero que mude porque este ultimo foi horrível pelo menos na questão social do nosso pais”. Com estas seguintes palavras o sociologo definiu seu pensamento.

Precisamos resgatar o poder como meio a serviço de objetivos humanos. Só este é ético. É imperativo, pois, eleger políticos que não façam do poder um fim em si e para seu proveito, mas uma mediação necessária para realizar o bem comum, a partir de baixo, dos excluidos e marginalizados.
O atual governo tem todo um discurso, repetido à exaustão, tanto sobre o combate à pobreza ,porem não exerce de fato o que repete e a cada governo que passa os problemas em relação pobreza aumentam mais e mais.

Por fim o jovem sempre deverá buscar cada vez mais as questões políticas e sociais no pais , para que assim apenas haja crescimento e não retrocesso .Porque o que vimos nos últimos anos é um Brasil líder na America Latina mais ainda sim com muitas pessoas sem emprego,moradia,educação e saúde portanto fica a dica a todos e pensem nisso!

Por Bruno de Toledo

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A OUTRA FACE DA AMERICA LATINA

Lugares fascinantes, pouco conhecidos pelo homem e com características únicas se escondem nos mais remotos países e movimentam mais da metade da economia.



Durante muito tempo o destino de quem quer se aventurar com uma mochila nas costas ou até mesmo passar boas férias em um lugar diferente foi a Europa. Mas há um tempo o mundo vem descobrindo a America Latina. Além de ser uma viagem mais em conta, as surpresas e as histórias das pequenas e grandes cidades tem atraído muitos jovens em busca de novas sensações.
Países como Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Bolívia já estão inclusos em roteiros que tiram o fôlego entre passeios em meio a neve, cachoeiras milenares que guardam riquezas naturais e cidadelas cheias de encantos com culinária peculiar e bastante tempero. Embora esses países sejam marcados mundo a fora pela pobreza, pela desigualdade e alguns pela ditadura política, as portas para o turismo estão abertas e levam para nativos e forasteiros uma esperança de que a beleza guardada na natureza pode despertar um novo olhar sobre essa região.
Já é tradicional uma temporada de esqui no mês de julho em Bariloche, ou um passeio histórico pelos país andinos. Mas que tal se aventurar num passeio pelo Deserto de Sal no Paraguai? Viajando um pouco mais conhecer a Patagônia, um dos lugares mais remotos do mundo, embalado por uma música típica ver o pôr –do- sol que com um tom alaranjado emociona e embala paixões de todos os cantos.

POR ONDE COMEÇAR?

Para os estudantes, mochileiros, que não estão com aquela grana toda para embarcar a dica é começar pelos lugares mais próximos, que fazem fronteira com o Brasil ou que tem uma passagem mais barata. De avião para Santiago do Chile, pode-se encontrar passagens de até R$ 700 ou, pra quem quer ir de busão, a passagem pode ficar até pela metade desse preço. Chegando lá, a dica é procurar um Albergue que se encaixe no orçamento. Antigos casarões foram reformados e recebem esse tipo de viajante por uma quantia que equivale R$ 10 a diária. Não é muito difícil se virar em um pais assim, as pessoas são humildes e até de pouca instrução, mas falando um pouquinho da língua já dá para conhecer lugares bem diferentes.
Quem quer um pouco mais de conforto, uma viagem bem planejada com direito à guia turístico e hotel estrelado, pode procurar uma agencia de viagem mais próxima e traçar seu próprio roteiro. Uma viagem de 7 dias por 3 países da America Latina pode sair mais barato do que viajar para o nordeste brasileiro, por exemplo.

IMPORTANTE SABER!

Em toda e qualquer viagem para outro país, é importante conhecer um pouco mais sobre seu roteiro e coisas como o valor da moeda local, a língua, as leis que podem ser diferentes das nossas. E mais do que isso, se preocupar com a segurança na viagem. Algumas cidades são bastante violentas e dominadas por gangues que desafiam até a policia local, quem não tem tanta estrutura para coordenar brigas e ataques. Turistas, são sempre alvo principal de aproveitadores.
A America do Sul possui lugares que são reconhecidos mundialmente por suas belezas, como o Caribe e as praias brasileiras. O próximo passo é deixar conhecer outros segredos de um lugar tão singular no planeta. Hoje, a verba destinada ao turismo e a melhoria das condições de estradas e cidades para receber visitantes, corresponde a 9,2% do PIB desses países. O Brasil e a Argentina são os que mais investem no turismo para o mundo, mas, a falta de preparo dos profissionais da área e criminalidade, típica dos países de terceiro mundo, ainda assusta muito os turistas que vem em busca da tranqüilidade comum de pequenas cidades.
Dadas as devidas informações, é hora de colocar o pé na estrada, a mochila nas costas ou embarcar no avião e conhecer nossos vizinhos tão ricos naturalmente como nós e se dedicar a entender um pouquinho mais da história de lugares tão fascinantes que estão perto de nós.

NÃO DEIXE DE IR!
  • Mar Del Plata – “La Feliz” (Argentina) - Mar del Plata é uma cidade por demais bonita, que vale a pena visitar pelo menos um fim de semana completo, com praias extensas de areia grossa e ondas fortes, muita infra-estrutura e uma avenida beira mar que é a inveja de muitas cidades do mundo.
  • Peru Além de Machu Pichu - Descubra a região peruana menos explorada por nós brasileiros: o norte. Seja indo à Huaraz e o mágico Parque Nacional Huascaran, repleto de lagoas azuladas e picos nevados, ou à Trujillo, com o balneário de Huanchaco e as ruínas de Chan Chan. Prove algumas das especialidades da culinária nacional, dentre elas o cebiche, a truta e o cuy. Sempre acompanhados de uma Cusqueña geladíssima ou um pisco sour quando o calor permitir.
  • San Miguel de Allende (Mexico) - Fica a apenas 272 km ao norte da capital do México e pode-se chegar facilmente até a cidade em excursão ou mesmo de ônibus. É o lugar ideal para se passar um final de semana cultural ou romântico. Alem de possuir belíssimas praias o lugar é considerados um dos mais belos do mundo.
  • Parques Nacionais (Bolivia) – Como a infra-estrutura deixa a desejar, a melhor pedida é conhecer os parques belíssimos que possuem grande diversidade de animais, arvores e cachoeiras. Fora de La Paz, pode-se visitar pequenas tribos que ficam em meio a essas reservas.

Por Camila Ferreira

CONHECIMENTOS

Viagens, trocas de conhecimentos, vivência em outros lugares, é isso que o intercâmbio oferece aquele, que se propõem a viver em um país com costumes diferentes.

O intercâmbio é a troca de conhecimento entre pessoas de países diferentes. No decorrer dos anos o intercâmbio, ganhou força entre estudantes ou pessoas que estão apenas interessadas em conhecer outras culturas, tradições, costumes.
Para que isso ocorra, o intercâmbio pode ser alcançado, em cursos de idioma ou profissionalizantes, como também no colegial ou faculdade e até mesmo em uma pós- Graduação. O estudo feito nestes países é uma forma de em pouco tempo aprender o que demoraria um bom tempo. Assim no caso do idioma é uma forma de fixar a fala e os costumes na mente para sempre, e ir se aperfeiçoando cada vez mais.
É também uma forma de valorizar o currículo do estudante profissionalmente, principalmente para empresas multinacionais ou que são importadoras e exportadoras de mercadorias. Estás empresas além de observarem a fluência da língua estrangeira, observam também a flexibilidade e agilidade que o intercambista adquiriu.
Apesar dessa movimentação, ser mais procurada entre os jovens de 15 á 25 aos qualquer pessoa que tenha o interesse por adquirir este conhecimento, pode fazer o intercâmbio. E isso está aumentando a cada dia entre idosos e adultos. E não é necessário está em uma formação acadêmica para realizar este movimento, basta se adaptar com a necessidade da pessoa.
Antes de arrumar as malas, para encarar a aventura é necessário, checar tudo, pois cada país tem uma forma de receber estrangeiros, vistos nos passaportes, vacinação em dia, entre outras.

O que fazer?

Fazer um intercâmbio não é apenas ir para outro país para estudar ou trabalhar, a finalidade é de você se transformar, ou seja, ao partir para uma viagem de intercâmbio, seja ela cultural acadêmica ou há trabalho, o intercambista deve estar disposto a se transformar, já que muitas trocas de conhecimentos o farão crescer, podendo ser pessoalmente, profissionalmente ou até mesmo emocionalmente.
Para alguns especialistas, quando uma pessoa sai do seu país de origem onde tem todos os seus costumes, com amigos e famílias, para viver em outro país totalmente diferente da sua realidade, a pessoa tende a voltar ao seu país com uma visão contraria do que tinha antes da viagem, se tornando assim uma pessoa diferente, quem sabe talvez melhor.
Então antes de mais nada é necessário conversar com os responsáveis, para depois poder pensar muito bem para onde ir, ter o conhecimento básico do país escolhido, sua história, costumes, lugar onde possa se hospedar, custos e muitos outros. A ideia é chegar ao país sem maiores problemas, a organização neste caso é fundamental.
No caso dos custos, o valor do intercâmbio vai depender do programa escolhido. Por isso antes mesmo de escolher um programa é necessário que tenha a noção de quanto poderá gastar.
Algumas agências de intercâmbios no Brasil que tem programas de intercâmbio para países na América Latina chegam a cobrar de 2.000 a 3.000 reais, para ficar no país de 6 a 18 meses.
Já no caso da hospedagem existem varias formas, a mais em conta é a de encontrar uma família que possa lhe abrigar. Está opção já é fechada pela agência ou as empresas particulares, e com isso é uma forma de se adaptar melhor, aos costumes e a vivência neste mundo diferente.
O alojamento, neste caso uma república são mais fornecidas pelas universidades que neste caso oferece o intercambio. Agora quem tem uma base financeira melhor, pode alugar um imóvel, mais os gastos são maiores.
Os países mais escolhidos na América Latina para intercâmbios é Argentina, Colômbia, México entre outros. Além dos países norte americanos, Estados Unidos e Canadá, que são as principais escolhas, entre os jovens latino-americanos.
Agora você que tem o intuito de fazer um intercâmbio, basta pesquisar muito bem, colocar todos os gastos no papel, preparar tudo, arrumar as malas e BOA VIAGEM!


Curiosidades

  • Renda extra: Alguns países incentivam o trabalho dos jovens intercambistas, com serviços leves nos momentos livres. Muitas vezes os trabalhos são de babás para garotas, garçons para os garotos ou vendedores em lojas. Assim os jovens conseguem um dinheiro extra que pode lhe ajudar nas despesas.
  • Lembrar sempre: Quando traçar o seu rumo de intercâmbio, é bom lembrar que estará deixando tudo para trás, amigos, famílias e costumes. E que a partir daí, terá início á nova fase da sua vida.
  • Não Esqueça: Antes da viagem, estude o país que irá te acolher durante o tempo que você desejar, isso ajudará na convivência do seu dia a dia, além de te ajudar a superar alguns preconceitos que poderá sofrer por estar em um país diferente.
  • Moradia: A alternativa mais barata é encontrar uma família para morar com ela, neste caso algumas agências já tem esse tipo de pacote. Desta forma você pode se adaptar aos costumes muito mais rápido.

    Por Renata Esméria

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Localização da reserva.


O Aquífero Guarani é um reservatório natural de água doce em formações geológicas porosas e permeáveis, que contribui para o abastecimento de rios e nascentes.


O Aquífero Guarani tem 1,2 milhões de quilômetros quadrados de área, que se estende a Argentina, Paraguai e Uruguai, sendo que 70% dele em território brasileiro nos estados do RS, SC, PR, SP, GO, MT e MS. Ele contribui, inclusive, para que o Brasil detenha as maiores reservas de água doce do planeta com, aproximadamente, 12% do total.


Apesar de ter um recurso tão valioso de água doce como este e, principalmente, a sua relevância em um cenário de escassez no planeta, que vem sendo agravada com as perspectivas de um hipotético aquecimento global, não existe, efetivamente, uma política de proteção e de racionalização do uso dessas reservas.

A própria Lei de Resíduos Sólidos que se arrasta no Congresso Nacional há pelo menos 20 anos, atenderia este objetivo, pois, o aquífero está sob áreas densamente povoadas e de “agricultura industrial” super intensiva, quando se sabe que os resíduos e o lixo, além de adubos químicos e defensivos agrícolas se infiltram no solo e já podem ter comprometido ou contaminado sabe-se lá quanto deste reservatório.


Existem, inclusive, especulações que associam à presença de tropas norte-americanas no pais vizinho, Paraguai, a intenções nada amistosas e/ou respeitosas com relação a água do Aquífero Guarani, diante das cada vez mais alarmantes previsões de escassez de água no planeta, logo, a ausência de uma política de proteção e regulamentação do uso dessas reservas que envolva tambem os demais países da fronteira é incompreensível.

Para saber mais sobre o Aquífero Guarani acesse: http://www.oaquiferoguarani.com.br

Por Rafael Moreira

domingo, 6 de junho de 2010

Belo Monte - Tragedia ou solução

O projeto de construção da Usina de Belo Monte não é de agora, há mais de 20 anos que esse assunto circula pelo país. Uma questão um pouca complexa, com vários lados e muitas pessoas envolvidas mas que, ao meu ver, é muito simples: interesses econômicos aliados a incompetência política. Desde o ano passado, com a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental – EIA, que intensificaram-se as discussões e o envolvimento popular, principalmente de movimentos sociais contrários à construção. Localizada no município de Altamira, Pará, a terceira maior hidrelétrica do mundo – atrás apenas da Três Gargantas na China e a Itaipu, entre Brasil e Paraguai – é uma das mais importante obras do PAC e prevê um investimento em mais de R$ 19 bilhões. Segundo especialistas, para sua construção será preciso deslocar mais de 20 mil indígenas e desmatar 50 mil hectares em zona de mata, ainda razoavelmente conservada, em pleno coração da Amazônia. Aos protestos, vem os “benefícios” dessa grande obra: geração de empregos e, principalmente, energia. Ao rebater os protestos do cineasta James Cameron, a governadora do Pará, Ana Lúcia Carepa (PT), diz “ [...] a represa ajudará a reduzir abismos sociais em uma região em que ‘a pobreza não é ficção científica’, como ocorre no filme Avatar.” Claro que uma obra deste tamanho vai gerar renda, mas a pergunta é: pra quem?! E a questão de energia? Todos sabem que energia elétrica não é como água que se pode armazenar: produziu tem de ser consumida. Todos lembram também daquelas aulas de física sobre a perda de energia no transporte. O quão longe fica o Pará dos grandes centros urbanos? Será que valerá o investimento, o desgate de mais de 20 anos, a corrupção e destinação do dinheiro, as perdas ambientais e humanas desta obra para suprir a carência energética do país nos próximos anos? Como defende Marcelo Furtado, esse é um projeto defasado, “Ela não agrega novas tecnologias, não embica o país para o futuro. É uma obra de cimento e aço, típica do século que passou.” Outras formas de geração de energia seriam menos impactantes ao meio ambiente, se não seria uma oportunidade do país pesquisar e desenvolver métodos mais eficientes, de explorar energias eólica, solar, biocombustíveis, usinas de queima de lixo, célula de hidrogênio. Todos somos cientes do potencial hidrelétrico do país, mas vamos ficar preso a ele? Em quanto tempo o projeto será realizado? A energia produzida não será suficiente. Vamos então às 54 usinas que serão construídas com o recurso do PAC 2 (sendo que o primeiro nem chegou aos 50% do total de obras previstas)? O Brasil precisa ouvir seu povo, nós precisamos aprender a gritar cada vez mais alto e levar nossas questões cada vez mais longe. Cada ato deve ser integrado, seja de artistas, do Greenpeace, ou do povo. Não podemos só deixar o tempo passar. Quando olharmos para trás, o que teremos para dizer além do “o que foi que eu não fiz?”

Por Rafael Moreira

sábado, 5 de junho de 2010

Serra vê "corpo mole" da Bolívia com cocaína que chega ao Brasil

José Serra critica a demora da Bolívia em agir contra o narcotráfico.

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, mudou seu foco de críticas nesta quarta-feira para o papel da Bolívia no tráfico de drogas. Em entrevista, afirmou que a Bolívia é cúmplice na entrada de cocaína no Brasil.
Segundo o ex-governador de São Paulo, de 80 a 90 por cento da cocaína consumida internamente tem como origem o país vizinho.

"Você acha que poderia entrar toda esta cocaína no Brasil sem que o governo boliviano fizesse pelo menos corpo mole? Acho que não", disse Serra a jornalistas.
Ele advertiu que suas declarações não são uma acusação e sim "uma análise".

"Não temo um incidente diplomático. A melhor coisa diplomática para o governo da Bolívia é passar a combater ativamente a entrada da cocaína no Brasil", acrescentou.
O presidente da Bolívia Evo Morales, é um dos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na América Latina.

Serra acredita que a polícia brasileira também poderia ser mais eficiente no combate ao ingresso da droga pela fronteira.

Ele reiterou o compromisso de que, se eleito, atuar no combate à criminalidade e manteve a promessa de criar o Ministério da Segurança Pública. A pasta, segundo ele, teria entre suas incumbências o combater à entrada de drogas.

Se necessário, disse que vai alterar a Constituição para viabilizar a ação mais efetiva do governo federal na área da segurança pública.

"Se necessário, a gente altera a Constituição. Eu acho (que seria fácil) porque para a família brasileira as duas coisas mais importantes são segurança e saúde. Não acredito que alguém se oponha a isso", afirmou, ao lembrar que atualmente o combate à violência é atribuição dos Estados.

Serra fez um corpo-a-corpo pelos bairros do Catete e Largo do Machado, na zona sul do Rio, onde cumprimentou populares, tomou suco de laranja em uma lanchonete e fez uma viagem de metrô até a Glória.

Por Rafael Moreira e Tiago Maciel

Morales sai em defesa de Lula em polêmica sobre Irã

Lula e Morales se encontram em negociações.


O presidente da Bolívia, Evo Morales, saiu em defesa neste sábado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticado pelos Estados Unidos pelo acordo assinado com Turquia e Irã sobre a troca de urânio.

Em entrevista coletiva na cidade de Cochabamba, Morales deu todo seu apoio a Lula. Há alguns dias, o governo Barack Obama disse que o acordo entre brasileiros e iranianos "torna o mundo mais perigoso".

"Quem põe o mundo em perigo são os que levam militares para acabar com vidas em outros países e continentes, são as bases militares dos EUA", afirmou Morales, para quem os americanos não têm "tem moral para acusar ninguém".

Brasil e Turquia chegaram no último dia 17 a um acordo com o Irã. O pacto diz que Teerã deve enviar à Turquia 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido para receber, dentro de um ano, 120 quilos de combustível nuclear de Rússia e França para um reator científico.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse na quinta-feira que, para Washington, o Brasil, ao dar tempo ao Irã, torna o "mundo mais perigoso, e não menos".

Morales assegurou que as declarações de Hillary são "ameaças e chantagens" para que os países não assinem acordos para estabelecer relações bilaterais.

"Todos temos direito a ter relações com todo o mundo, incluindo os EUA. Mas não é possível com esse tipo de ameaças que dizem que, com um acordo com alguns países, o mundo pode entrar em perigo. Não vamos permitir isso", concluiu.

Morales se diz surpreso com volume do narcotráfico na Bolívia e acusa EUA

Evo morales, durante discurso, nessa segunda-feira.


O presidente da Bolívia, Evo Morales, se disse surpreso nesta segunda-feira com o volume do narcotráfico em seu país, e acusou os Estados Unidos de suposto favorecimento aos responsáveis.

A declaração foi feita na véspera da primeira visita oficial a La Paz do secretário adjunto de Estado dos Estados Unidos para o Hemisfério Ocidental, Arturo Valenzuela, num momento de reaproximação entre os norte-americanos e o governo de Morales.

"Não achava que era tão grande o narcotráfico, não achava que o narcotráfico tinha tal poder econômico (...), sinto que se infiltra nos poderes, nas estruturas dos Estados, não só na Bolívia, mas em todo o mundo", disse Morales em discurso num ato militar.

"Vejo que há muita cumplicidade de algumas instituições, de membros da Justiça boliviana, mas também de alguns membros da polícia. Por que essa forma de comprar nossos membros do Estado? Cheguei à conclusão de que é muita 'plata' (dinheiro), o narcotráfico manipula muita 'plata'."

Morales e alguns de seus principais colaboradores costumavam elogiar reiteradamente as políticas de controle antidrogas do país, e asseguravam que a Bolívia --terceiro maior produtor mundial de cocaína, atrás de Colômbia e Peru-- não tinha grandes máfias de narcotraficantes.

O presidente citou o vaivém de prisões e libertações do traficante William Rosales, que está desaparecido.

"Quem o libera, um juiz e promotores que recebem apoio econômico ou salários dos Estados Unidos", afirmou Morales, que no fim de 2008".

Por Rafael Moreira

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Cubanos vão às urnas para renovar assembleias municipais

Eleitor sai da cabine de votação para escolher delegados das assembleias municipais, em Havana.


Cuba começou neste domingo as eleições para renovar os delegados das assembleias municipais do Poder Popular com a abertura dos colégios de votação às 7h no horário local (8h em Brasília).

Mais de 8,4 milhões de cubanos estão aptos a irem às urnas para escolher 15.093 membros das 169 assembleias municipais da ilha, em um pleito que é realizado a cada dois anos e meio.

Estão concorrendo nessa eleição 34.776 candidatos, escolhidos em mais de 50 mil assembleias realizadas em Cuba, onde governa o Partido Comunista, o único permitido.

Além disso, 325.464 jovens maiores de 16 anos votarão hoje pela primeira vez.

As 30 mil mesas de votação permanecerão abertas até as 18h no horário local (19h em Brasília).

Por Rafael Moreira

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Adesão da China a sanções contra Irã pode isolar o Brasil

Lula desembarca na base da Força Aérea de Andrews, em Maryland, para participar da cúpula nuclear.

A posição brasileira de rejeitar novas sanções contra o Irã poderá ser posta em xeque caso a China decida apoiar as medidas, dizem analistas ouvidos pela BBC Brasil. "Se a China concordar com novas sanções, isso vai mostrar que as grandes potências mundiais estão preocupadas com a questão nuclear do Irã", diz Mauricio Cárdenas, diretor da Iniciativa para a América Latina do Instituto Brookings, de Washington. "E ignorar esse fato não é a direção correta a ser tomada por um país que deseja ser uma potência global", afirma.

A questão nuclear iraniana deverá estar no centro dos debates a partir desta segunda-feira, quando representantes de 47 países, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participarão da Cúpula sobre Segurança Nuclear organizada pelo governo americano em Washington. Até o momento, Brasil e China têm adotado discursos semelhantes sobre o assunto, com manifestações contrárias à imposição de uma quarta rodada de sanções da ONU contra o Irã e com a defesa do diálogo como melhor caminho.

Nas últimas semanas, porém, Pequim vem dando sinais de que poderia mudar sua posição. O governo chinês já aceitou "discutir" a questão das sanções e, na última quinta-feira, enviou um representante a uma reunião entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha para debater o tema. "O Brasil talvez tenha de acabar apoiando as sanções se a China assim o fizer", diz Alireza Nader, especialista em Irã da Rand Corporation.

Por Rafael Moreira

segunda-feira, 22 de março de 2010

Jornalista robô faz fotos e até entrevistas sozinho

No futuro, pode se tornar comum o público acostumado a assistir entrevistas comandadas não por humanos, mas por robôs?

A possibilidade tornou-se um pouco mais real com uma invenção apresentada no Japão. Cientistas do Laboratório de Sistemas Inteligentes (ISI na sigla e inglês) da Universidade de Tóquio criaram o que poderá ser chamado de jornalista de futuro: um robô.

Desde 2002 pesquisadores americanas trabalham na criação de um robô capaz de exercer a função de jornalistas em situações de riscos, o front numa guerra, por exemplo. Estes, no entanto, são apenas robôs controlados à distância e dependem de ordens de humanos sobre o que fazer. A novidade apresentada em Tóquio é totalmente autônoma.

O robô-jornalista, afirmam os cientistas, é capaz de explorar o ambiente e relatar o que observou. Ao detectar mudanças à sua volta, decide se são relevantes, e então pode fotografá-las com sua câmera integrada.
Montado sobre a estrutura de um segway - meio de transporte de duas rodas criado na década passada -, o robô também é capaz de fazer entrevistas com pessoas e buscar na internet informações que o ajudem a entender o que se passa. Se algo parecer digno de virar notícia, irá escrever um texto e publicá-lo na web.

Em seu perfil no Twitter, Charlie Catlett, pesquisador dos laboratórios Argonne National, nos Estados Unidos, mostrou-se impressionado com o robô, apresentado no encontro mais recente da Sociedade de Processamento de Informação do Japão. "Por combinar o mundo real e pesquisa na internet, o jornalista robô é um passo adiante com relação a outros sistemas automáticos. Espere algum tempo e robôs como esse poderiam se tornar valiosos para a produção de notícias em toda parte", escreveu a respeito o site de tecnologia Singularity Hub.

Em novembro passado, um programa criado pelo Intelligent Informations Lab, da Universidade Northwestern, mostrou-se capaz - alimentado com as informações - de escrever um texto sobre beisebol sem interferência humana. O jornalista robô japonês leva as invenções a outro nível. É capaz de coletar sozinho as informações. Por um bom tempo jornalistas humanos certamente terão a preferência do público. Mas não dá para negar: ganharam um concorrente.

Por Rafael Moreira